Temos que pensar no futuro, nas nossas crianças e educá-las para proteger o meio-ambiente”, comentou Ortina, que já desenvolve um programa de limpeza do rio Santo Antônio, que é afluente do Iguaçu e percorre seu município, na divisa do Paraná com a Argentina. Ele considera que o apoio da SEED na oferta de conteúdos visando a proteção ambiental nos 2,8 mil colégios públicos estaduais seria fundamental para atingir este objetivo.
Criado há cerca de um ano, o Grupo de Trabalho é formado por quase vinte instituições públicas e privadas e tem como missão trabalhar pela revitalização, despoluição e preservação do maior rio do Paraná. O Rio Iguaçu passa por 109 cidades do Estado. Além das ações diretas de limpeza e de educação em todos estes municípios envolvendo o rio, outros sete afluentes do Iguaçu estão sendo limpos. O projeto busca parcerias, inclusive com governos e organizações internacionais, para garantir que isto ocorra.
Limpeza e educação
Ao lado de Ortina, o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, participou da reunião, presidida pelo coordenador do Grupo Gestor de Revitalização do Rio Iguaçu, Mario Celso Cunha.Ele relatou as reuniões que teve com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (ao lado do governador Beto Richa) e com autoridades da Alemanha para discutir temas ligados ao setor.Chaowiche também participou da 46ª Assembleia Nacional da Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento), em Jaraguá do Sul (SC), que teve como tema “Saneamento básico é direito de todos”.
A Sanepar já desenvolve um amplo programa de instalação de redes de esgoto. No Paraná, 71% das moradias têm coleta e tratamento de esgoto.Vice-presidente da Aesbe (Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento), Chaowiche falou sobretudo do problema do lançamento de dejetos nos rios, provocado, entre outros motivos, pelas ocupações urbanas. “Nós queremos viabilizar o máximo de redes nas ocupações, inclusive com capacitações provisórias, para acelerar a solução do problema”, disse.
O presidente da Sanepar disse que, na Alemanha, 80% dos resíduos são tratados nas próprias residências e apenas 7% são destinados aos aterros sanitários. Este resultado é combinado com alta tecnologia no aproveitamento do lodo gerado pelas estações de tratamento e com amplas ações educacionais, desenvolvidas há décadas. “Precisamos de ações efetivas e de um bom planejamento para proteger os rios e defender o meio ambiente”, disse. “Estamos atrasados em relação a países como a Alemanha, mas sou otimista. Não podemos desistir. Temos que nos mobilizar. A participação dos municípios e da AMP neste processo é fundamental”.
*Informações da Agência Brasil
*Imagem: Ilustrativa
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