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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Segue para sanção projeto que obriga a realização do ‘Teste do Quadril’ em recém-nascidos

O projeto de lei nº 493/2016, do deputado Dr. Batista (PMN), que dispõe sobre a realização do ‘teste do quadril’ nos recém-nascidos nas maternidades públicas e privadas do estado do Paraná, foi aprovado em terceiro turno na sessão plenária desta quarta-feira (12), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A mesma proposta também foi aprovada em redação final durante a sessão ordinária antecipada do dia 17 de julho – realizada em seguida. Com isso, a matéria agora segue para sanção, ou veto, do Poder Executivo.

O teste visa detectar precocemente problemas nas articulações dos bebês. Na justificativa da proposta, o parlamentar afirma que “a avaliação ainda na maternidade é muito importante por detectar precocemente problemas nas articulações, que podem afetar o crescimento da criança”.

Teste do quadril para bebês
Muitas pessoas nunca ouviram falar em teste do quadril. Mas assim como o popular teste do pezinho, trata-se de um exame de prevenção realizado horas após o nascimento do bebê. Pode detectar doenças e impedir que elas se desenvolvam antes mesmo de se manifestarem os primeiros sintomas.

O Teste de Ortolani, como também é chamado, diagnostica, por meio de flexões das perninhas das crianças, a estabilidade do quadril, mostrando se há luxação. O termo mais utilizado hoje para esta doença é: Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ). Não diagnosticá-la na faixa etária que elas demonstram seus primeiros sinais, pode levar à graves repercussões clínicas no adulto. A dor decorrente do encurtamento do membro e a osteoartrose precoce podem ser algumas das consequências.

A origem da doença é desconhecida, mas pode estar relacionada com posição uterina, sexo feminino, filho de mãe da primeira viagem, raça branca, mãe jovem, história familiar, recém-nascido com maiores peso e altura e com deformidades nos pés ou na coluna vertebral. Aproximadamente um em cada 1.000 recém-nascidos poderá nascer com o quadril luxado e cerca de 10 em 1.000 com o quadril subluxado (instável).

De acordo com o especialista do Centro de Ortopedia da Criança e do Adolescente do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), Pedro Henrique Mendes, é inadmissível uma criança não passar por este teste.” É simples e consiste em uma manobra de flexão e abdução de ambos os quadris. Sendo constatada a doença, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. “O objetivo é a redução da articulação e a estabilização do quadril em uma posição segura”, expõe.

Na fase inicial, por exemplo, existe um dispositivo chamado suspensório de Pavlik, que mantém a estabilização da posição. O uso do suspensório deve ser continuado por três meses com controles de ultrassonografia. Após este período, ele é gradativamente retirado. “Normalmente são casos de cirurgia apenas os quadros tratados tardiamente ou que não responderam ao tratamento conservador”, define.

Com informações da ALEP e Ministério da Saúde 

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