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terça-feira, 21 de março de 2017

IMM capacita agentes penitenciários

Divulgação

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O Instituto Mundo Melhor (IMM) capacitou os servidores estaduais que atuam em penitenciárias com conteúdos de Justiça Restaurativa. O curso de práticas restaurativas aconteceu entre 13 e 17 de março no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), em Curitiba. Participaram mais de 20 agentes penitenciários, professores do sistema prisional e servidores dos fóruns.

A coordenadora do setor de educação do Departamento Penitenciário (DEPEN), Glacélia Quadros, destaca que o trabalho dentro das penitenciárias é muito difícil.“Convivemos dentro de um ambiente muito árduo. Trabalhar com as pessoas em situação de privação de liberdade é trabalhar com o esquecimento, principalmente da condição humana. A Justiça Restaurativa trabalha com as ausências que essas pessoas trazem de sentimentos, de consentimentos, de resgate da sua autoestima e de reparação”, enfatiza.

Ela acrescenta que metodologia propicia novos diálogos para chegar à pessoa encarcerada. “A prática possibilita que os servidores tenham um novo olhar, para além das grades, vejam o ser humano que está ali.Os círculos restaurativos, ou a Justiça Restaurativa, que é o tema maior, se apresentam como uma possibilidade real de retomada humana das pessoas”, frisa. Glacélia avalia que o curso de Justiça Restaurativa é um processo que inicia no âmbito pessoal e depois é transferido para o profissional.

Segundo o presidente do IMM, Jeroslau Pauliki, o curso foi um grande sucesso. “O nosso maior objetivo é disseminar práticas que promovam o resgate de valores humanos e a resolução não violenta de conflitos, seja no ambiente prisional ou na comunidade. Nós acreditamos que esse é o caminho para a construção de uma cultura de paz e a solução mais efetiva para a redução dos índices de violência”, salienta.
Pauliki comenta que o IMM investe no resgate social. “As pessoas que hoje estão privadas de sua liberdade vão retornar ao convívio em sociedade muito antes do que costumamos imaginar. A nossa preocupação é criar condições para que eles retornem melhores e que possam levar uma vida digna ao lado dos seus familiares”, argumenta. Ele cita como exemplo as salas virtuais instaladas em ambientes prisionais que permitem a redução de um dia de um dia de pena no regime semiaberto a cada 12 horas de cursos realizados.

O curso de práticas restaurativas foi organizado e estruturado pelo Instituto Mundo Melhor e pela Comissão de Práticas Restaurativas do TJ-PR. As aulas foram ministradas pelas professoras Adriana Accioly e Fernanda Matos.



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