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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Você sabia? Inventor da musica da chamada a cobrar, é porto amazonense

Porto Amazonense é o inventor da musica da ligação a cobrar, ele agora espera ter reconhecida a sua autoria. Antônio More/Gazeta do Povo

Hoje o Blog do Riomar Bruno conta uma historia que esta sendo veiculada nos grandes jornais da capital, quem nos alertou sobre ela foi o leitor Diego Alves dos Santos, segundo a matéria é de um porto amazonense a autoria de um dos sons mais utilizados no dia a dia, a melodia da chamada a cobrar.

A música da chamada a cobrar foi inventada pelo músico, engenheiro de som e inventor Carlos Freitas, que nasceu em Porto Amazonas, mas foi criado no bairro Centro Cívico em Curitiba.
Foi no ano de 1987, que ele recebeu o pedido de um amigo — então diretor da Telepar — para criar uma melodia simples de cinco notas. A música serviria de vinheta ao serviço de “chamadas a cobrar”, que seria implantado pela empresa no ano seguinte.
Freitas criou um timbre próprio no sintetizador usado pela banda de baile Sanjazz do clube Santa Mônica, da qual era o baterista. Com este som novo, compôs três opções de “musiquinhas” parecidas.

Quem já precisou fazer uma ligação de emergência conhece bem aquela que a Telepar escolheu. Na época, Freitas não fez contrato pela criação, pois achava que seria usada somente no Paraná.
Um dia, pouco tempo depois, recebeu uma ligação a cobrar de um amigo maranhense e ouviu sua composição antes de completar a chamada.
“Perguntei para ele se tocava lá também ele me respondeu que o povo tinha posto até letra; ‘tem po-bre li-gan-do pra mim’. Então descobri que a música estava sendo usada por todas as operadoras públicas.”, Conta Carlos à Gazeta do Povo.

Só então, Freitas tratou de registrar sua composição e começou um disputa judicial para receber os direitos autorais pelo uso de sua composição no país todo.

“Lembro que quando entrei com o pedido de reconhecimento de autoria, os caras se assustaram: ‘Mas alguém fez isso? ’Achavam que tinha caído do céu.”

Primeiro na mão de um escritório de Brasília, e depois com a advogada curitibana Eliane Zenamon, especialista em direito autoral, o processo está tramitando no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Recurso Especial, última fase do processo ates da decisão final.
A advogada disse que não falaria sobre detalhes do processo em razão do sigilo profissional e resumiu como “alta” a estimativa de uma possível indenização.

Em 1990, no tempo dos telefones fixos, Freitas recebeu um laudo da Telebrás que eram feitas em média 50 milhões de chamadas a cobrar por dia (Faça as contas dos direitos autorais disso dia após dia, ano após ano).

“Queria receber, se for reconhecido meu direito em vida”. Argumenta o inventor em entrevista ao jornal da capital.














*Com informações da Gazeta do Povo
*Imagem:Antônio More/Gazeta do Povo


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