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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Dilma inclui Leonel Brizola no Livro dos Heróis da Pátria

A presidenta Dilma Rousseff sancionou lei aprovada pelo Senado que inclui o político gaúcho Leonel Brizola no Livro dos Heróis da Pátria, que homenageia brasileiros que se destacaram na defesa e construção da história nacional. A lei foi publicada hoje (29) no Diário Oficial.

O livro, com páginas de aço, fica exposto no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Fundador do PDT, Leonel de Moura Brizola nasceu em 1922, em Carazinho, no Rio Grande do Sul, e morreu no Rio de Janeiro, em 2004. Foi o único político brasileiro a governar dois estados diferentes: o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro. Também foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual e deputado federal.

Brizola, teve participação expressiva na luta contra a ditadura militar e, após o golpe de 1964, viveu no exílio no Uruguai, Estados Unidos e Portugal até voltar ao Brasil com a Lei da Anistia. Foi candidato à Presidência da República por duas vezes e candidato à vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 1998, quando foram derrotados por Fernando Henrique Cardoso.

O nome do político gaúcho vai aparecer no livro ao lado de nomes como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Dom Pedro I, Duque de Caxias, Alberto Santos Dumont, Chico Mendes, Getúlio Vargas, Heitor Villa Lobos e Anita Garibaldi, entre outros.


Prazo

A lei sancionada por Dilma também altera o tempo necessário para que uma personalidade possa ser homenageada no Livro dos Heróis da Pátria após sua morte, de 50 para dez anos. “A distinção será prestada mediante a edição de lei, decorridos 10 (dez) anos da morte ou da presunção de morte do homenageado”, diz a nova redação.

Saiba quem foi Leonel Brizola

Nascido em 22 de janeiro de 1922, em Cruzinha, no município de Passo Fundo (RS), Leonel Brizola era o filho caçula do agricultor José de Oliveira Brizola e da professora Oniva Moura Brizola.

Criado em família pobre, Brizola trabalhou como trocador e jardineiro antes de terminar o curso supletivo. Ingressou no curso de engenharia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde iniciou carreira política.

Em 1945, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de Getúlio Vargas, também gaúcho. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual. Após a formatura, casou-se com dona Neusa Goulart, irmã do futuro presidente João Goulart. O padrinho do casamento foi Vargas.

Em 1954, ano do suicídio de seu padrinho de casamento, tornou-se deputado federal. No ano seguinte, venceu a eleição para a prefeitura de Porto Alegre (RS). Três anos depois, conquistou o governo gaúcho, em 1958.

Com a renúncia do presidente Jânio Quadros, o então governador do Rio Grande do Sul foi um dos organizadores da chamada "Rede da Legalidade", denunciando a tentativa de golpe militar. Chegou a entrincheirar-se no Palácio de Governo e distribuir armas para a população, diante da iminência de um ataque das tropas rebeladas.

A campanha pela legalidade defendeu a manutenção da Constituição e a conseqüente posse do vice João Goulart. A vitória foi parcial. Goulart foi empossado, mas sob regime parlamentarista.

Em 1962, foi eleito deputado federal pelo antigo estado da Guanabara. Com o golpe militar de 64, partiu para quinze anos de exílio político. No final da década de 70, articula o encontro entre os trabalhistas do Brasil e os trabalhistas no exílio para recuperar os ideais do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Foi essa reunião, portanto, que lançou as bases do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Com a anistia em 1979, retornou para o Brasil e se lançou candidato ao governo do Rio de Janeiro. A chapa do PDT, que tinha o professor Darcy Ribeiro como vice, venceu as eleições em 1982.

Em 1989, quando candidato à Presidência da República, perdeu a possibilidade de ir ao segundo turno por uma pequena diferença nos votos. Quem seguiu na disputa contra Fernando Collor foi o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A segunda vitória de Brizola no governo do Rio de Janeiro veio em 1990.

Fez oposição ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 1998, concorreu como vice de Lula na terceira tentativa do petista de conquistar a Presidência da República. Em 2002, apoiou o candidato Ciro Gomes pela Frente Trabalhista (PDT, PPS, PTB) no primeiro turno e se uniu a Lula novamente no segundo turno, em que o petista derrotou o tucano José Serra. Em 2003, rompeu com o governo Lula, alegando discordâncias quanto à condução da política econômica.

Com informações do Partido Democrático Trabalhista e Agencia Brasil

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