Diversas leis foram aprovadas pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), mas ainda não foram regulamentadas pelo Governo do Estado. Pensando nisso, o deputado estadual Marcio Pauliki está questionando o porquê a população ainda não está sendo beneficiada pela legislação.
Exemplo disso é o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná criado pela Lei 18.419/2015. Ele prevê a redução da jornada de trabalho de funcionários públicos e militares para acompanhar o processo de reabilitação de filhos ou cônjuges portadores de necessidades especiais sem prejuízo nos salários. A legislação foi aprovada no dia 8 de janeiro de 2015, mas até o momento não há regulamentação. “A burocracia pode estar atrapalhando a vida de muitas pessoas, principalmente na área da saúde, onde cada dia é essencial. O meu compromisso é estar ao lado da população. Diminuir o número de horas trabalhadas irá auxiliar diversas pessoas que dependem de alguns momentos a mais para cuidar de seus maridos, esposas, filhos ou filhas”, defende. A medida deve beneficiar também tutores, curadores ou qualquer um que detenha a guarda judicial de portadores de deficiência congênita no atendimento às suas necessidades básicas diárias.
A possibilidade de isenção das tarifas de pedágio para portadores de doenças graves ou degenerativas que recebem tratamento médico fora de seu domicílio também não está em vigor. A Lei 18.537/2015 deveria estar em vigor desde 21 de agosto de 2015, mas a realidade é outra. “É fundamental atender esses pacientes de alguma forma. Porém, é preciso deixar claro que são medidas apenas temporárias para aliviar ao menos um pouco o sofrimento dessas famílias”, alega. Pauliki conta que recebeu denúncias e reclamações que a isenção do pedágio não está sendo aplicada e que pacientes que não encontram tratamento de saúde no município onde vivem continuam pagando a tarifa.
“Dentro da minha atribuição de legislar e fiscalizar, estou fazendo cobranças em relação às iniciativas aprovadas na Alep e que estão paradas há muito tempo. São ações que ainda não foram regulamentadas e, por isso, não estão beneficiando quem mais precisa, a população. É parte do meu trabalho verificar se a legislação está sendo cumprida e auxiliar para que as leis entrem em vigor o mais rápido possível”, destaca. Os requerimentos foram protocolados durante a sessão plenária desta quarta-feira, 11 de novembro.
Informações da Assessoria de Imprensa
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